sexta-feira, 5 de novembro de 2010

493 anos de Reforma protestante.


A Reforma Protestante é um acontecimento progressivo, que teve seu ápice com Martinho Lutero, e que ate hoje vale ser lembrado e comemorado. A liberdade de interpretar o texto, a liberdade de poder ter o texto sagrado nas próprias mãos, esta revolução causada que dá o poder ao ser humano de poder questionar tudo aquilo que contradiz a escritura. Embora esta liberdade tenha causado certo comodismo com tempo, pois se cada um tem o direito de pensar e interpretar aquilo que quer sempre está certo.
Olhando na ótica de que o ponto de partida vem de nós mesmos se justifica tudo o que acontece no mundo, mas sabemos que o que é proposto na reforma é que o ponto de partida vem das escrituras, então a interpretação tem que levar a realidade das escrituras, e não a realidade contemplativa  das vontades carnais dos seres humanos.
Sola Scriptura, Solo Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria, somos chamados e criados para desfrutar das coisas de Deus, amá-lo e servi-lo, façamos então de forma correta.
Questione a realidade depravada do mundo, pois o progresso da reforma precisa ter continuidade com cada ser que se diz Cristão. 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vinho Novo Odres Velhos

"SBP Matthew 9:14 Naquela ocasião, os discípulos de João Baptista aproximaram-se de Jesus com esta pergunta: "Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam?"
15 Jesus esclareceu-os: "Acham que os convidados para um casamento se podem apresentar de luto enquanto o noivo está com eles? Lá virá o tempo em que o noivo lhes será tirado. Nessa altura jejuarão.
16 Ninguém cose um remendo de tecido novo em roupa velha, porque o remendo novo repuxa o tecido velho e fica um rasgão ainda maior.
17 Do mesmo modo, ninguém deita vinho novo em vasilhas velhas, porque o vinho rebenta-as, perdendo-se assim o vinho e as vasilhas. Portanto, o vinho novo deve ser metido em vasilhas novas e assim se conservam ambas as coisas."


A cultura sempre influenciou e influenciará o ser humano. Neste texto pode-se ver uma questão cultural a cerca do jejum, pelo que se nota era normal na cultura judaica a pratica do jejum, principalmente para sacerdotes e fariseus, cf. Lc 18.9-14. Este texto está carregado de figuras que nos levam diretamente a época vivida, como por exemplo a costura de uma veste que esta rasgada, o vinho, que era a bebida mais consumida na época.
Talvez o estudo da fermentação do vinho seja algo interessante, pois sabemos que poderíamos considerar dois tipos de vinho, um seria o suco de uva sem álcool, e o outro o vinho com álcool de fato. Muitas pessoas tentam negar que Jesus bebia vinho que continha álcool, mas em possibilidades de época seria difícil falar de vinho sem álcool, principalmente quando se trata de um vinho que era guardado em odres, com a tecnologia da época não havia como evitar a fermentação do suco de uva. Só se tomava o suco se fosse com menos de 12h que é o tempo necessário para a fermentação do suco de uva. (cf. http://www.mezochi.net/Como%20%C3%A9%20feita%20a%20fermenta%C3%A7%C3%A3o.htm

Poderia aqui ser inseridas varias perguntas, mas serão direcionadas a uma pagina com algumas respostas de alguns leitores que poderá ajudar na compreensão: http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=101065&grupo=202941&topico=2198955&pag=3

Uma coisa que chama a atenção neste texto são os exemplos dados por Jesus, a comparação de “velho e novo”, o tecido velho e tecido novo, o odre velho e o odre novo, o vinho velho e o vinho novo.
Poderiam aqui ser colocadas vários pontos de vista a cerca deste mesmo texto, mas já que tratamos de cultura no inicio desta reflexão, partiremos deste mesmo ponto de vista.
Jesus ao citar estes exemplos lança palavras diretamente para os costumes que estavam sendo praticados por aquelas pessoas. Elas já estavam adaptadas aqueles costumes, já tinham recebido o que tinha sido dito, já tinham a noção do espaço, do tempo e isto causava certo conforto, pois não era necessário mais nenhum esforço, não era necessário nenhuma adaptação. A estrutura física, que é demonstrada por aqueles discípulos demonstra tal preocupação com a imagem transmitida, mas Jesus corrompe a idéia que lhes era passada. E isso demonstra então que sempre serão necessários novos odres, novas estruturas que possam suportar esses novos vinhos, que sempre será necessário novos tecidos, pois os velhos já estão gastos e não podem mais suportar o que virá de novo. 
Isso fica valido não só para as pessoas daquela época, mas também para os pregadores e igrejas dos dias atuais. Têm surgido novos vinhos a todo tempo, e se os odres continuarem sendo os mesmo eles não suportarão e se romperão, os métodos, as formas tem que ser renovadas a todo instante, isso é o que nos passa Jesus, e é isto que podemos perceber na bíblia:
SBP Romans 12:2 Não vivam de acordo com as normas deste mundo, mas transformem-se, adquirindo uma nova mentalidade. Assim compreenderão qual é a vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe é agradável e o que é perfeito”.

E neste quesito mais um ponto para a Igreja Emergente.
“A nova igreja pode ser de qualquer idade, qualquer denominação. Ela passa por um processo de mudança periférica semelhante ao das igrejas renovadas e restauradas, um processo de auto-análise radical, de retorno às raízes, fontes e primeiras coisas. Mas a nova igreja não tenta esboçar uma cópia. Ao contrário, ela surge como uma nova filosofia de ministério que a prepara para se deparar com quaisquer mudanças imprevisíveis que possam ocorrer. Usando o jargão contemporâneo, ela descobre “novos paradigmas”. Em termos bíblicos, ela busca não somente odres novos (renovação), como também vinho novo – que inclui uma nova atitude para com os odres em geral. A igreja decide que amará tanto o vinho novo que nunca mais se afeiçoará a odres de nenhum tipo. ( MCLAREN, Brian. A Igreja do Outro Lado. Brasília: Palavra. 2008. p.44.)

Vocês cristãos pensem nisto: será que os seus métodos já não foram rompidos pela renovação causada pelo próprio Jesus?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Qual o verdadeiro valor da vida


E sabemos que o filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. (1 Jo 5.20 NVI)

Ao refletir sobre a vida, poderíamos dizer que a vida do ser humano tem como base alguns pontos que se identificam em qualquer parte do mundo; como por exemplo, podemos citar um deles, a família.
A Família é quem começa todo o trabalho de educação e inserção do ser humano na sociedade. As primeiras coisas que todos os seres humanos aprendem vêm da própria educação dada pelos pais, ou por pessoas que estão próximas e acabam influenciando o modo de agir e pensar do ser. Em questões bíblicas é justamente isso que as pessoas aprendem “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles” (Provérbios 22.6 NVI).
Dentro da família, é impresso no ser todas as questões existenciais necessárias para que a pessoa viva na sociedade, questões ideológicas, filosóficas, religiosas e sociais. Dificilmente o ser que é instruído se afasta de seus caminhos de origem, e estas questões citadas, são todas implicitamente, a busca da felicidade vivida ou almejada pelo ser.
Para Dalai Lama, a felicidade é o alvo de todo e qualquer ser humano:
“Para mim o próprio objetivo da vida é perseguir a felicidade. Isso está claro. Se acreditamos em religião, ou não; se acreditamos nesta religião ou naquela; todos estamos procurando algo melhor na vida. Por isso, para mim, o próprio movimento da nossa vida é no sentido da felicidade” (Dalai Lama em: A Arte da Felicidade, Um manual para a vida. Escrito por Howard C. Cutler, Editora: Imfe).
Dalai Lama não afirma somente que o alvo da vida é a felicidade, mas que também é um direito de todos os homens, mas infelizmente a realidade humana é que nem todos irão descobrir o que é felicidade de fato .

Como podemos notar a felicidade do homem é alcançada segundo os objetivos que fora traçado em sua vida, à medida que ele obtém sucesso, obtém felicidade, só que surge juntamente com esta idéia um sistema onde os seres humanos ficam presos e escravizados. Toda a razão da vida humana se estende a coisas externas, o tesouro do homem é colocado naquilo que ele pode alcançar com suas próprias mãos.
O entendimento que Jesus proporciona ao ser humano está ligado à realidade da verdadeira felicidade. Parafraseando com a TDL, poderíamos dizer que Jesus liberta o rico da riqueza e o pobre da pobreza; seria um paradoxo tal façanha, mas o fato é que quando as pessoas têm um encontro com Jesus à felicidade, a alegria não fica contida somente em uma vida terrena, mas transcende aquilo que o entendimento natural do ser humano pode assimilar.
Não há uma explicação lógica racional para isto. As pessoas que se encontram com Jesus de fato afirmam ter encontrado a verdadeira motivação da vida, encontraram o verdadeiro sentido e de fato encontraram a felicidade.


Lance teu pão

LANCE TEU PÃO

Ontem sonhei que todos
éramos iguais e nada havia
de novidades pois tudo era
banal
o amor fora extinto
a complexidade e fidelidade
coisas utópicas
pra onde fora a verdade
ela se mantinha escondida
longe da cidade lá no mato
longe da sociedade onde sócios
matam o outro apenas por vaidade
algo maquiavélico
querer tudo não importando
a sobriedade de quem venha ser atingindo
tudo isso pelo bel prazer e satisfação da minha
adorada vaidade.
Pois o amor não existia e eu tinha que adianta
meu lado pois não há ninguém bom
todos estão embriagados pela sua vaidade
“achando feio e desprezível tudo aquilo
que não é espelho” como cantou Caetano

Mas o sonho acabou quando ao nascer
da alvorada fui acordado
por um homem que por mim se importava
mesmo sem me conhecer perguntou meu nome
antes de me oferecer um café da manhã
amigável e de extremo sentimento altruísta
ele me amou e atrevessou a margem da marginalidade em que estou
em que hoje sou
um mendigo um menino da rua sem dono
amor ou compaixão

Que dormiu sozinho no frio
e temendo que nesse mundo
em todos havia esfriado todo coração

Mas pelo estranho fui acordado e vir que
que amor ainda existe e é demonstrado
através de singelos gesto:
Como um oi ,qual o seu nome,
e oferecimento de um pedaço de pão .

C.A.Martins
"Lança o teu pão sobre as aguas, por que depois de muitos dias o acharás."
Eclesiastes 11:1

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O que é a Igreja Emergente? "Levantando Conceitos, não definindo opiniões"

A Igreja Emergente é uma igreja que se encontra na era pós-moderna, mas isto não quer dizer que ela seja pós-modernista; na realidade é uma contra resposta a pós-modernidade, uma reposta para aquilo que é emergência[1] para as pessoas na sociedade hoje. Dan Kimball em seu Livro “A Igreja Emergente”, constrói uma linha divisora entre era moderna e pós-moderna que ajuda o leitor identificar o que é a igreja emergente.
Modernismo – Uma cosmovisão e uma cultura com ênfase na ciência e na tecnologia; a fé no conhecimento como bom e incontestável, num único padrão de moral e verdade absolutas, no valor da individualidade e no pensamento, no aprendizado e nas crenças como elementos que devem ser determinados de modo lógico e sistemático. Transforma-se em: Pós-modernidade Uma cosmovisão e uma cultura emergentes em desenvolvimento, em busca do que vai além da modernidade. Defende que não há uma única cosmovisão universal. Portanto, a verdade não é absoluta, e muitas das qualidades adotadas pelo modernismo não detêm mais o valor nem a influência de antes. Pode ser definido segundo nosso gosto, pois ainda está em formação e desenvolvimento. (KIMBALL, Dan. A Igreja Emergente, Cristianismo Clássico para as novas gerações. São Paulo. Vida. 2008. P.66.)

Nesta descrição de uma era para a outra se percebe uma notável mudança de como as pessoas enxergam o mundo, e como elas vão reagir diante de suas decisões e suas crenças.
O mundo pós-moderno é um mundo que se auto-compreende por meio de modelos biológicos e não mecânicos; um mundo onde as pessoas se vêem como parte do ambiente e não acima ou separadas dele. Um mundo desconfiado das instituições, das hierarquias, das burocracias centralizadas e das organizações dominadas pelo sexo masculino. É um mundo em que as redes de comunicação e as atividades locais das pessoas comuns têm precedência sobre estruturas de larga escala e sobre grandes projetos; um mundo em que a era do livro está abrindo caminho para a era da tela; um mundo faminto por espiritualidade, mas indiferente à religião sistematizada. É um mundo onde a imagem e a realidade se encontram tão profundamente e entrelaçadas que se torna difícil saber onde uma começa e a outra termina. (apud TOMLINSON, Dave. London: Triangle, 1995. P.75.)[2].

Partindo desta mudança de visão o foco da ministração feita na igreja Emergente terá uma publico alvo bem diferenciado. Na modernidade a organização do culto, entendia o publico como sensível- ao -interessado, e na pós-modernidade pós-sensível- ao -interessado.  Para a era moderna os cultos, as mensagens eram pensadas de uma forma que as pessoas que já eram freqüentes naquele ambiente se agradassem, estas pessoas já eram as interessadas e já sabiam o que encontrariam na Igreja. Porém, na era da pós-modernidade, onde se encontra a Igreja Emergente, o pensamento não está nestas pessoas e sim nas pessoas em busca de uma espiritualidade ainda não encontrada. Uma forma apresentada foi o retorno da era clássica da Igreja em seus primórdios, um culto bem diferenciado onde o público jovem e jovem-adulto se identifique melhor, com centralização em Jesus Cristo para que seu nome seja louvado. Outro foco claro é que na era moderna as reuniões tinham um formato linear onde tudo caminhava e direcionava para a mensagem a ser pregada; na Igreja Emergente a temática do experiencial percorre todo o culto, e este é o foco central. Assim o culto tem um alcance muito maior a estas pessoas que de certa forma já tem em mente os pensamentos de um mundo pós-moderno[3].
De uma forma mais objetiva Mauro Meinster responde da seguinte forma:
A Igreja Emergente é um movimento da igreja protestante, iniciado por americanos e ingleses, com a finalidade de alcançar a geração pós-moderna. Refletindo as necessidades e os valores percebidos desta geração, as igrejas emergentes enfatizam o autentico, a expressão criativa e uma perspectiva sem julgamentos, procurando reavaliar as doutrinas (ecclesia reformata, semper reformanda...). Igreja emergente é simplesmente um termo usado para denominar as igrejas que nasceram ou que foram [re] estruturadas para um contexto pós-moderno, pós-cristão de ser igreja no mundo de hoje[4].



Reformando, Repensando e Reinventando a Igreja.
McLaren usa está estrutura para falar da igreja emergente em seu livro Ortodoxia Generosa, onde a estrutura que se pensa a respeito da Igreja deve ser o seguinte:
·                     Reformar: A reforma protestante origina um pensamento que com certo tempo perde um pouco de sua força idealizadora, este pensamento é: a Igreja Reformada sempre se Reformando.
De certa forma este pensamento leva a mentalidade pós-moderna, ou pelo menos as mudanças continuas da Igreja, que por vezes são levadas como adaptações, e estas levam conceitos morais, éticos e anti-bíblicos.
Vale apena lembrar que a Reforma Protestante veio como uma voz profética, onde os reformadores denunciavam os abusos e incoerências da Igreja e seus líderes, que exploravam de forma desumana e pecaminosa, os reformadores não proclamavam uma mudança onde as vontades pecaminosas dos seres humanos tomavam conta do culto e muito mais da Igreja.
O lado positivo a tudo isto é, não há uma forma engessada para se dizer que é correta para todos os cultos e igrejas. A Intenção de reformar não é mudar tudo relacionado à Igreja, de forma geral, e nem a intenção de desconstruir a cultura e os indivíduos nela inseridos, mas simplesmente com o ar da Graça do Senhor Jesus evidenciar tudo aquilo que vai contra os seus ensinos que podem ser estudados, vividos e ensinados por toda e qualquer pessoa.
·                     Repensar: O fato de repensar o formato adquirido pela igreja evangélica é de fato uma coisa importante, pois vê-se a cultura secularizada invadindo e banalizando os pensamentos a cerca dos ensinamentos bíblicos. Um exemplo muito claro no contexto brasileiro é o que se pode chamar de “santidade antes do casamento”, antigamente as pessoas pensavam em se preservar para um casamento puro e santo, onde a noiva entrava com um lindo vestido branco na Igreja simbolizando sua pureza, sua virgindade. Nos dias atuais a questão do sexo antes do casamento tem se tornado comum e muito normal para jovens das grandes cidades, assim como muitas outras assuntos.
Devido a estas mudanças é evidente a necessidade de repensar a igreja, a forma de liderança, o formato do culto, onde a igreja está inserida etc., mas o fato de repensar não quer dizer que tudo está errado, ou tudo está ruim. O repensar esta vinculado a melhoria do culto, esta ligado diretamente ao ato da tentativa de fazer um culto contextualizado onde a cultura e as pessoas são importantes, mas a centralidade ainda sendo a palavra encarnada Jesus Cristo, e as sagradas escrituras ainda estejam na centralidade do culto e também nas igrejas.
·                     Reinventar: a reinvenção do culto é o processo posterior ao pensamento da reforma, e de repensar a igreja. E é também aonde os líderes mais devem temer suas ações e decisões, pois há inúmeras possibilidades de reinventar o culto e torná-los tudo aquilo o que Jesus Cristo não queria que se tornasse.
A reinvenção é típica da Igreja emergente, onde a centralidade do culto não é mais a palavra, e sim a experiência de cada individuo. A comunhão em si parece não ter muito importância, a ênfase está na experiência pessoal, e para isto as formas cultuais foram reinventadas de acordo com a necessidade apresentada pela demanda da igreja local.
A Igreja Brasileira tem demonstrado suas adaptações criativas para o chamado cristianismo. Várias culturas e teologias têm assolado a igreja brasileira, que apresenta uma tremenda crise de identidade e ate mesmo de fundamentos em sua própria fé. E está reinvenção para o povo brasileiro, ate então, apresenta mais desvantagens do que vantagens, a seriedade dos líderes que aderiram estas adaptações culturais mostra com muita transparência que “o chiqueiro” esta de portas abertas, basta às pessoas estarem dispostas a se sujar nesta lama.
No contexto Brasileiro há algumas pessoas que declararam que em muitas vezes pensaram em abandonar esta igreja evangélica, e ate mesmo já abandonaram e hoje tem um discurso ofensivo a este evangelho reinventado[5].

Bibliografia Consultada:
CAVALCANTI, Robinson. O Culto Evangélico no Brasil - Uma Tipologia, Boletim Teologico - FTL-B, Tatuape, v. 9, n. 28, p. 7-16, out. nov. dez. 1995.
KIMBALL, Dan. Igreja Emergente, Cristianismo Clássico para as Novas Gerrações. Tradução Robinson Malkones. São Paulo: Vida, 2008.
MCLAREN, Brian. Uma ortodoxia generosa: A igreja em tempos de pós-modernidade. Tradução Jorge Camargo. Brasilia. Palavra, 2007.
MEISTER, Mauro Fernando. Igreja Emergente, a Igreja do Pós-Modernismo? Uma avaliação Provisoria. Fides Reformata. São Paulo, Makenzie, Volume XI, Nº 1, p.95-115, 2006.
RAMOS, Ariovaldo. Nossa Igreja Brasileira: Uma opinião sobre a história recente. São Paulo. Hagnos, 2002.




[1] MCLAREN, Brian. Uma ortodoxia Generosa. A Igreja em tempos de pós-modernidade. Brasília: Palavra. 2007. P.304-305 (apud Steven Johnson. Emergência: a vida conectada das formigas, cérebros, cidades e software. 2001) “Emergência é aquilo que acontece quando o todo é mais astuto que a soma de suas partes. É o que acontece quando você tem um sistema de partes componentes relativamente simples – na maioria das vezes há milhares ou milhões delas – e elas integram de maneira relativamente simples. E, de algum modo como resultado de toda essa interação, algumas estruturas de nível ou de inteligência mais elevados aparecem, usualmente sem planos-mestres, exercendo autoridade. Esses tipos de sistema tendem a evoluir a partir do chão.”.
[2] KIMBALL, Dan. A Igreja Emergente: Cristianismo Clássico para as novas gerações. São Paulo: Vida. 2008. P.71.
[3] KIMBALL. Op. cit. p.147-154.
[4] MEISTER, Mauro Fernando. Igreja Emergente, a Igreja do pós-modernismo? Fides Reformata. São Paulo. Makenzie. 2006. P.100.
[5] Ariovaldo Ramos em sua obra “Nossa Igreja Brasileira” dedica um capítulo do seu livro para falar deste evangelho que tem atraído pessoas, mas não tem gerado mudança de vida, fala dos líderes que a seu modo de ver estão pregando de forma que não é bíblica e isto o leva a duvidas e as vezes o faz pensar se ele quer continuar sendo “Evangélico”.
Outra pessoa que parte de encontro com o pronunciado nas igrejas evangélicas hoje é o ex-pastor Caio Fábio (Fundador de uma nova seita “Caminho da Graça”). Caio Fábio afirma não poder mais ser chamado de evangélico, pois o que a igreja ensina hoje caminha na contra mão do que Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos.